Lady Gaga se emociona em ‘opera gótica’ bem executada, mas não faz concessões aos 'little monsters'

  • 04/05/2025
(Foto: Reprodução)
Popstar cantou para a maior plateia de sua carreira, na Praia de Copacabana, no Rio. Ela trajou um vestido brilhante nas cores da bandeira brasileira e se emocionou após discurso sobre ‘fazer história’. Lady Gaga troca de figurino para look com as cores do Brasil em 'Abracadabra' Lady Gaga fez uma apresentação grandiosa, mas quase sem concessões ou surpresas em sua volta ao Brasil. Ela seguiu o mesmo roteiro dos quatro primeiros shows da era “Mayhem”, baseada em seu sexto álbum. Fãs de Lady Gaga fazem ‘sinfonia’ com milhares de leques em Copacabana; vídeo 'Little monsters' encaram teste de resistência na grade para ver show de Lady Gaga em Copacabana Entre os mimos para os fãs no Rio, trajou um vestido brilhante nas cores da bandeira brasileira e fez um longo e emocionado discurso, logo após cantar “Paparazzi”. Lady Gaga faz show histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro REUTERS/Ricardo Moraes “Hoje à noite, estamos fazendo história, mas ninguém faz história sozinha”, ela discursou, em inglês, acompanhada por um jovem que traduzia tudo. “Obrigada por fazerem história comigo… o povo do Brasil é a razão pela qual eu posso brilhar. Hoje, vocês estão tão reluzentes como a lua e o sol na Praia de Copacabana. Talvez vocês devem estar se perguntando por que eu demorei tanto. Eu estava me curando, eu estava ficando mais forte. Brasil, eu estou pronta. Obrigada por me esperarem.” O show na Praia de Copacabana, no Rio, neste sábado (3), marcou seu retorno, após uma passagem com três apresentações em 2012 e uma vinda cancelada. Em 2017, ela seria atração do Rock in Rio, mas não veio após sentir dores causadas pela fibromialgia, síndrome que atinge principalmente a musculatura. Lady Gaga apresenta 'Poker Face' em jogo de xadrez Vencedora de 14 Grammys e uma das melhores cantoras pop em atividade, Gaga não tem mais nada para provar. Mesmo assim, age no palco como se ainda devesse demonstrações de sua potência vocal e de sua capacidade de entreter uma multidão. Ela dança o show quase inteiro e faz questão de mostrar que está cantando na maior parte do tempo. O som é encorpado e quente, graças ao seu poder vocal e à competente banda que a acompanha. Como foi o show Com 25 minutos de atraso, o início veio com a leitura do manifesto do álbum "Mayhem" (caos, em tradução livre). O texto adianta o embate interno de Stefani Germanotta, nome real de Gaga, na “reconstrução” de sua faceta pop. “Eu devo cantar e construir as paredes para embalar meu próprio espaço. E meu próprio som crescerá”, ela avisa. O setlist, como esperado, não fugiu das duas performances no festival americano Coachella; e das outras duas no estádio Foro Sol, no México. A cantora americana de 39 anos segue priorizando os discos "Mayhem", "The Fame" e "Born This Way". São três repertórios que dão liga, voltados para o dance pop mais sujo e cheio de sintetizadores. Ao vivo, provam ser a trilha perfeita para o que ela chama de "Arte do Caos Pessoal". Lady Gaga lê carta com ajuda de tradutor: 'Obrigada por me esperarem' Os cinco atos desta "ópera gótica”, na definição dela, são divididos de acordo com as temáticas das letras e a pegada do arranjo. No primeiro ato, “De veludo e vício”, tudo é mais sombrio. "Bloody Mary", "Judas" e "Garden of Eden", com ela tocando guitarra, exploram temas como traição, redenção e religião. Ponto alto desta parte, "Poker Face" capricha ainda mais nos elementos visuais que evocam um baile de máscaras, fechando com o remix de "Abracadabra", hit atual também tocado em versão original neste bloco. A segunda etapa apresenta “um sonho gótico” e tem canções com algo de soul pop. Gaga mergulha em um mundo fantástico ao som de "Perfect Celebrity" e "Disease". A fama segue na pauta com "Paparazzi" e "Alejandro". "The Beast" funciona como uma transição: na parte sonora mais inspirada no rock; e na temática mais autocentrada e menos voltada para a vida de celebridade. A terceira parte apresenta os arranjos mais roqueiros, dando destaque à banda que acompanha Gaga. "Killah" e "Zombieboy" têm partes prolongadas e sonoridade disco rock anos 80. Mais suaves, embora ainda orgânicas, "Die With a Smile" e "How Bad Do U Want Me" exploram o amor como um desejo e como um sacrifício. Nessa última, seus dançarinos reaparecem vestidos com camisas da seleção brasileira. Lady Gaga toca piano em Shallow e chama público para cantar com ela "Wake Her Up!" tem um trecho com novo remix "Abracadabra", uma forma de preparar os fãs para o próximo ato. Fica claro que o segundo single da era “Mayhem” é o responsável por amarrar várias etapas do show, como uma vinheta musical que se repete e dá forma ao setlist. O penúltimo ato marca a hora de despertar, versando sobre a busca de uma identidade. "Shadow of a Man" e "Born This Way" narram uma jornada de autodescoberta. "Blade of Grass" e "Shallow" são o segundo momento de suavidade do show, com piano em primeiro plano. A música do filme “Nasce uma Estrela”, que a fez ganhar o Oscar de Canção Original em 2019, foi uma das mais cantadas pela plateia. "Vanish Into You" encerra o ato e traz as batidas mais intensas de volta. Lady Gaga, então, "desaparece noite adentro", como canta no refrão. O bloco final é chamado de “Ária eterna do coração monstro”. Antes de cantar, ela apresentou uma alegoria em que precisa "renascer" após um procedimento médico. "Somos monstros e monstros nunca morrem", avisou. O show chegou, então, ao final com "Bad Romance", talvez a mais conhecida e adorada canção de Gaga.

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/show-da-lady-gaga/noticia/2025/05/04/lady-gaga-se-emociona-em-opera-gotica-bem-executada-mas-nao-faz-concessoes-aos-little-monsters.ghtml


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